quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A TRANSFORMAÇÃO DO INCONFORMISTA

A TRANSFORMAÇÃO DO INCONFORMISTA
MARTIN L. KING
“Não vos conformeis com este século; transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Romanos 12:2
“Não vos conformeis” é um conselho difícil par uma geração em que as mentalidades estão condicionadas, inconscientemente, por pressões da massa e onde os pés se movem ao ritmo compassado da ordem estabelecida. Inúmeras forças e vozes nos incitam a escolher o caminho do menor esforço e a nunca figurar nas patéticas minorias dos “dois ou três”.
Algumas doutrinas intelectuais procuram até convencer-nos da necessidade do conformismo. Alguns sociólogos filosóficos sugerem que a moral idade é apenas um mero consenso de grupo e que o caminho a seguir é aquele que toda a gente segue.
O êxito, a aceitação e o conformismo são os ditames do mundo moderno, onde todos se mostram empenhados em se agarrar à anestésica garantia de serem identificados à grande maioria.
Apesar desta predominante tendência para o conformismo, nós, cristãos, recebemos o mandato do inconformismo. O Apóstolo Paulo, que conhecia profundamente as realidades da fé cristã, aconselhava: “Não vos conformeis com este século; transformai-vos pela renovação da vossa mente”. Fomos chamados para ser um povo de convicção e não de conformismo; de nobreza moral e não de suscetibilidades sociais. O nosso mandato é o de vivermos diferentemente e conforme a uma mais alta fidelidade.
Todos nós, como verdadeiros cristãos, somos cidadãos de dois mundos: o temporal e o da eternidade. Paradoxalmente, estamos no mundo e não somos do mundo. Escrevia Paulo aos Filipenses: “Somos uma colônia do céu” (Filipenses 3:20). Eles percebiam o que isso significava porque a cidade de Filipos era uma colônia romana. Quando Roma pretendia romanizar uma província, estabelecia nela uma colônia pequena, com gente que vivia segundo a lei e os costumes romanos e mantinha a sua fidelidade a Roma, embora num outro país. Foi esta fértil minoria que espalhou o evangelho da cultura romana. Embora a analogia seja imperfeita, pois os colonos romanos viviam dentro dum contexto de injustiça e de exploração, isto é, de colonialismo, o Apóstolo incumbia os cristãos da responsabilidade de levar os ideais duma ordem mais alta e mais nobre a um mundo sem Cristo. Vivendo na colônia temporal, somos, por último, responsáveis pelo império da eternidade. Como cristãos, não podemos trocar a nossa lealdade suprema por qualquer costume ou idéia duma época ou do mundo, porque no centro do nosso universo existe uma realidade mais alta, Deus e o seu Reino de Amor, à qual nos devemos submeter. Este mandamento de inconformismo não só é de S. Paulo, como também do Nosso Senhor e Mestre, Jesus Cristo, o mais dedicado inconformista, cujo inconformismo ético ainda hoje desafia a consciência da humanidade. Enquanto uma sociedade afluente pretende induzir-nos a acreditar que a felicidade consiste na dimensão dos nossos carros, na imponência das nossas casas ou na profusão do nosso vestuário, Jesus lembra-nos que “não é por alguém ter em abundância que a vida depende dos seus bens” (Lucas 12:15).


Enquanto sucumbimos à tentação dum mundo onde abunda a promiscuidade sexual e que anda enlouquecido por uma filosofia de auto-expressão, Jesus diz-nos que “todo aquele que olha uma mulher para a desejar, já com ela cometeu adultério em seu coração” (Mateus 5:28).
Enquanto nos recusamos a sofrer pela justiça e preferimos o caminho da comodidade ao da convicção, ouvimos Jesus dizer: “Felizes os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus” (Mateus 5:10).
Enquanto, no nosso orgulho espiritual, nos gabamos de ter atingido a maior excelência moral, Jesus previne: “Os publicanos e as meretrizes hão de ir à vossa frente para o Reino de Deus” (Mateus 21:31).
Enquanto nós, através da fria indiferença e do individualismo arrogante, nos negamos a corresponder às necessidades dos desprivilegiados, o Mestre diz-nos: “Sempre que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes” (Mateus 25:40).
Enquanto nós consentimos que nas nossas almas arda a chama da vingança contra os nossos inimigos, Jesus ensina: “Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem” (Mateus 5:44). Sempre e em toda a parte, a ética do amor de Jesus é a luz brilhante que revela a indignidade do nosso podre conformismo.
Apesar do apelo imperioso a que vivamos diferentemente, cultivamos em nós uma mentalidade geral e saímos do extremo dum individualismo rígido para o ex- tremo ainda maior dum coletivismo excessivo. Não somos os autores da História; é ela que nos faz a nós. Longfellow dizia: “O homem, neste mundo, ou tem de ser martelo ou tem de ser bigorna” (Hyperion, Livro IV, cap. 7), querendo com isto significar que o homem tem de moldar a sociedade ou ser moldado por ela. Quem poderá hoje duvidar de que a maioria dos homens são bigornas, e são moldados pelo padrão da maioria? Para usar outra expressão: a maioria das pessoas e, em especial, os cristãos, são como termômetros que registram a temperatura da opinião da maioria, e não quem transforma ou regula a temperatura da sociedade.
Uma das coisas que a maioria das pessoas mais teme é a de ser obrigada a tomar uma posição nitidamente contrária à opinião prevalecente. A tendência da maioria é a de adaptar uma maneira de ser tão ambígua que sirva para tudo, ou tão popular que sirva para todos.
Juntamente com isto criou-se também uma desordenada paixão pela grandeza. Vivemos numa época de jumboism (Expressão usada na América para exprimir o culto por tudo o que tem dimensões colossais. Deriva de Jumbo - elefante), em que os homens só se sentem seguros naquilo que é grande ou extenso, enormes cidades, edifícios gigantescos, grandes corporações. Este culto da dimensão provoca neles o receio de identificarem a sua opinião com a opinião duma minoria. São muitos os homens que amam ideais nobres e elevados e se calam com receio de serem considerados “diferentes”. Muitos brancos sinceros do Sul que privadamente não concordam com a segregação nem com a discriminação, calam-se apreensivos porque temem a condenação pública. Milhões de cidadãos sentem-se profundamente perturbados pela marca que o complexo militar-industrial imprime tantas vezes na política nacional, mas não querem ser acusados de falta de patriotismo. Um número infindável de bons americanos pensa honestamente que a China Vermelha deveria ser incluída numa organização mundial como é a das Nações Unidas, mas têm medo de que lhe chamem simpatizantes com os comunistas.
Uma legião de pessoas que aprenderam a pensar reconhecem que o capitalismo tradicional devia trans- formar-se diminuindo progressivamente a fim de que a nossa riqueza nacional pudesse ser distribuída de forma mais eqüitativa, mas receiam que as suas críticas sejam consideradas como anti-americanas. Quantos jovens normais e honestos se vêem envolvidos em perseguições funestas que não prepararam e nem sequer os divertem, porque se envergonham de dizer que não, quando os outros do grupo dizem que sim. Como são poucos os que se atrevem a exprimir livremente as suas opiniões e quantos os que se deixam intimidar!
O conformismo cego provoca em nós tal desconfiança pela pessoa que sinceramente diz o que pensa que, inconscientemente, ameaçamos as suas liberdades cívicas. Se um homem que acredite firmemente na paz for suficientemente ingênuo para levar um cartaz durante uma manifestação pública, ou se um branco do Sul, que acredite no sonho americano da dignidade e do valor da pessoa humana, ousar convidar um negro para a sua casa e se unir a ele na luta pela liberdade, sujeita-se a ser intimado a comparecer em tribunal. Se comunga na causa da fraternidade humana é porque, com certeza, é comunista!
Thomas Jefferson escrevia: “Jurei sobre o altar de Deus hostilizar qualquer forma de tirania exercida na consciência dos homens” (Writtings, Vol. X, pág. 173). Para os conformistas ou para quem neles cria essa mentalidade, estas palavras representam certamente uma perigosa doutrina radical. Será que tenhamos obscurecido tanto a liberdade de pensamento e o individualismo, que se Jefferson fosse vivo seria hoje perseguido ou processado? Se os americanos continuarem a exercer pressões sobre as idéias, os negócios e a liberdade, encaminhar-nos-emos, decerto, para um fascismo sombrio.
E na Igreja que essa tendência para o conformismo se torna mais evidente, instituição esta que tantas vezes ajudou a paralisar, conservar e até a aprovar os cânones da opinião geral. A sanção outrora dada pela Igreja à escravatura, à segregação racial, à guerra e à exploração econômica, demonstra bem que a Igreja mais se tem subordinado à autoridade do mundo do que à de Deus. Chamada para guardiã moral da comunidade, a Igreja por vezes preservou aquilo que era imoral e contrário à ética. Chamada para combater os males sociais, manteve-se silenciosa, atrás dos embaciados vidros das suas janelas. Chamada para conduzir homens ao caminho da fraternidade e para intimá-los a sairem dos limitados preconceitos de raça ou de classe, enunciou e exerceu o exclusivismo rácico.
Também nós, pregadores, temos sido tentados pela sedução do conformismo. Atraídos pelos sucessos simbólicos do mundo, medimos as nossas realizações pelo caminho da nossa paróquia. Representamos para agradar aos caprichos e às manias dos outros. Pregamos do púlpito sermões fáceis, evitando os assuntos que possam incomodar as idéias respeitáveis dos membros mais ilustres das nossas congregações. Estaremos nós, ministros de Jesus Cristo, imolando a verdade no altar dos interesses pessoais ou, como Pilatos, submetendo as nossas idéias às exigências da massa?

Como é necessário que recuperemos o brilho evangélico dos primeiros cristãos que, esses sim, inconformistas no verdadeiro sentido da palavra, se recusavam a moldar o seu testemunho pelos modelos mundanos! Sacrificavam voluntariamente a fama, a fortuna, e a própria vida a favor duma causa que sabiam ser justa. Pequenos em quantidade, eram gigantes em qualidade, e o seu poderoso evangelho acabou com muitos erros bárbaros, como eram o do infanticídio e o dos sanguinários combates de gladiadores. E finalmente conquistaram o Império Romano para Jesus Cristo.
Mas a Igreja, a pouco e pouco, afundou-se tanto na riqueza e no prestígio, que as firmes exigências do evangelho se foram diluindo e adaptando às exigências do mundo. Desde então, a Igreja é como que uma fraca e ineficiente trombeta, cujos sons intermitentes se ouvem muito longe. Para que a Igreja de Cristo possa reconquistar a sua força, a sua mensagem e o seu timbre autêntico, terá de conformar-se unicamente com as exigências do Evangelho.
A esperança dum mundo seguro e habitável reside nos inconformistas disciplinados que se dedicam à justiça, à paz e à fraternidade. Todos os fomentadores da liberdade humana, literária, científica e religiosa foram sempre inconformistas. Sempre que esteja em causa o progresso da humanidade, confiai no inconformista! No seu ensaio Self-Reliance, Emerson escreveu: “Todo aquele que é um homem terá de ser também um inconformista”. O Apóstolo Paulo recorda-nos que todo aquele que é cristão tem de ser inconformista. Todo o Cristão que aceita, cegamente, as opiniões da maioria e segue, por medo ou timidez, o caminho da conveniência ou da aprovação social, torna-se mentalmente e espiritualmente num escravo.
Reparemos bem nestes versos escritos pelo de James Russel Lowell:
São escravos que temem defender
os que caíram, e esses que são fracos;
São escravos que sempre hão de preferir
aos ódios, às troças, às afrontas,
manter em silêncio uma verdade
que iria obrigá-los a pensar;
São escravos que temem ter razão
se acompanhados só por dois ou três.
Stanzas on Freedom
O inconformismo, em si mesmo, pode não ser necessariamente bom e nem sempre representar uma força transformadora e redentora. O inconformismo per se não contém qualquer significado libertador e pode, até, em determinadas circunstâncias, adquirir o aspecto de exibicionismo. Paulo, na última parte do texto, dá-nos a fórmula para o inconformismo construtivo: “Transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). O inconformismo é criador, quando guiado e dirigido por uma vida transformada; e é construtivo quando acompanhado por uma mentalidade renovada. Quando, em Cristo, entregamos as nossas vidas a Deus, tornamo-nos novas criaturas. Esta experiência, a que Jesus se referiu como a um novo nascimento, é essencial para podermos ser inconformistas transformados, libertando-nos da frieza de espírito e da auto-suficiência que tantas vezes caracteriza o inconformismo. Alguém disse: “Gosto das reformas, mas detesto os reformadores”. O reformador pode ser um inconformista não transformado cuja revolta contra os males sociais o deixa incomodamente intransigente ou levianamente impaciente.
Somente através duma íntima transformação espiritual, adquirimos a força para combater energicamente os males do mundo, conservando ao mesmo tempo a humildade e a caridade de espírito. Além disso, o inconformista transformado nunca aceita essa espécie de paciência passiva que é desculpa para não fazer nada. A transformação impede que pronunciemos palavras irresponsáveis, que separam em vez de reconciliarem, assim como juízos apressados, cegos à necessidade do progresso social. Reconhece que a transformação social não se faz dum dia para o outro, mas trabalha como se essa possibilidade estivesse iminente. Este momento da História exige um dedicado grupo de inconformistas transformados. O nosso planeta abeira-se perigosamente do aniquilamento atômico; graves paixões, como a do orgulho, a do ódio e do egoísmo, instalam-se nas nossas vidas; e a verdade jaz, caída, nos ásperos montes de indizíveis calvários; e os homens curvam-se perante os falsos ídolos do nacionalismo e do materialismo. Não é através da aceitação complacente duma maioria conformista que podemos salvar-nos dessa pena suspensa; só o conseguiremos através da fecunda inadaptação duma minoria inconformista.
Já aqui há alguns anos, o Professor Bixler nos avisava contra o perigo dum ajustamento exagerado à vida. Todos procuram apaixonadamente adaptar-se. É claro que precisamos de nos adaptar para não nos tornarmos neuróticos ou esquizofrênicos, mas há determinadas coisas no mundo às quais nenhum homem de boa-vontade poderá adaptar-se. Devo confessar que nunca tentei adaptar-me aos erros da segregação e aos efeitos nocivos da discriminação; nem aos efeitos corrosivos dum sectarismo estreito; nem à degenerescência moral da beatice religiosa; nem às condições econômicas que privam o homem do trabalho e do pão; nem às insânias militaristas; nem aos efeitos deprimentes causados pela violência física.
A salvação dos homens está nas mãos dos que são criadoramente inadaptados. Precisamos de ser como Shadrak Meshak e Abed Nego, que em termos inequívocos responderam ao rei Nabucodonosor quando este lhes ordenou que se prostrassem diante dum ídolo de ouro: “Se puder ser, o nosso Deus, a quem servimos, salvar-nos-á (...), mas se não puder (...) não serviremos os teus deuses” (Daniel 3:17-18). Ou então como Thomas Jefferson, que escreveu, numa época em que a escravatura era aceite: “Temos como evidente a verdade de que todos os homens nascem iguais e de que o Criador lhes concedeu certos direitos inalienáveis entre os quais o da Vida, o da Liberdade e o da busca da Felicidade” (Declaração da Independência), ou ainda como Abraão Lincoln que teve sabedoria para discernir que a nação não poderia sobreviver, sendo metade livre e me- tade escrava. E também, acima de todos, como Nosso Senhor, o qual, no meio da fascinante engrenagem militar do Império Romano, avisava os seus discípulos de que “todos os que puxarem da espada, à espada hão de perecer” (Mateus 26:52). É por meio desta inadaptação que uma geração já decadente pode ser chamada para promover a paz.
Tenho de admitir honestamente que o inconformismo transformado, sempre difícil e pouco cômodo, pode significar o ingresso no caminho sombrio do sofrimento, a perda dum lugar ou mesmo da casa, ou uma criança de seis anos que pergunta ao pai: “Porque é que o pai é tantas vezes preso?” Julgar que o Cristianismo nos protege contra a dor e a agonia da nossa existência mortal é um erro muito grave. O Cristianismo sempre insistiu em dizer que a coroa só virá depois da cruz. Para sermos cristãos, temos de pegar na nossa cruz, com todas as dificuldades, angústias e tragédias que lhe são inerentes, e carregar com ela até ficarem nos nossos ombros as marcas que nos redimem e nos facilitam o caminho da perfeição, que só se alcança através do sofrimento.
Nestes dias de confusão universal, há uma necessidade enorme de homens e mulheres que combatam corajosamente pela verdade. Precisamos de cristãos que repitam as palavras que John Bunyan, depois de doze anos de cadeia e da promessa de o libertarem se deixasse de pregar, disse ao carcereiro:
“Não havendo outra solução, e sob pena de esmagar e assassinar a minha consciência ou arrancar os olhos e deixar-me guiar por outros cegos, o que a muitos agradaria, decidi, com a ajuda e o amparo de Deus, continuar a sofrer durante todo o tempo que esta frágil vida consentir e até que a neve caia sobre os meus cabelos, de preferência a violar a minha fé e os meus princípios” (William Hamilton Nelson, Tinker and Thinker: John Bunyan).
Temos de optar. Ou continuamos a marchar ao som do conformismo e do convencionalismo, ou então procuramos ouvir o eco longínquo de outros sons mais distantes e abrir caminho até eles. Iremos nós marchar ao ritmo do tempo, arriscando-nos à crítica e à injúria, marcharemos nós ao som da música da eternidade redentora? Hoje, mais do que nunca, somos intimados a escutar as palavras ditas ontem: “Não vos conformeis com este século; transformai-vos pela renovação da vossa mente”.

domingo, 21 de março de 2010

Suas escolhas podem definir o campeão que há em você.



























Suas escolhas podem definir o campeão que há em você.


Hoje um grande campeão que o Brasil teve nas pistas e na vida, se estivesse vivo completaria 50 anos, eu falo de Ayrton Senna.

Vejam o relato de sua irmã abaixo, e vejam como as escolhas definem que somos. Mesmo depois da frustação de uma derrota ele não se deixou abater, pelo contrario reconheçeu que precisava se aperfeiçoar em suas debilidades, oque o levaram a chegar onde chegou.

Nasce o Rei da Chuva
Por Viviane Senna, irmã e presidente do Instituto Ayrton Senna

"O Ayrton ainda corria de kart e estava ganhando uma corrida em Interlagos, quando começou a chover. Por causa da pista molhada, ele saiu da pista e ficou muito frustrado. Depois disso, cada vez que chovia em São Paulo, o Ayrton ia para qualquer canto da cidade com o kart e ficava treinando até escurecer. Quando chegava em casa, ele parecia um pinto molhado. E fez isso milhões de vezes. Por isso, ele virou o Rei da Chuva. Certamente ele não teria esse manejo todo se não tivesse perdido e reagido. O Ayrton teve de enfrentar o problema e colocar todo seu potencial à prova. Ele foi perseverante e desenvolveu a habilidade que estava latente. Na Fórmula 1, quando chovia, todo mundo ficava animado. Aquela que seria a primeira vitória aconteceu nestas condições, em Mônaco, quando o Alain Prost levou após a corrida ser interrompida."


fonte: http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Formula_1/0,,MUL1537726-15011,00-AYRTON+SENNA+ANOS+EM+CINCO+HISTORIAS.html

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Qualificação Profissional

Olá pessoal,

Seguinte tenho uma noticia importante, a Escola Técnica de Brasília, esta com matriculas abertas até hoje 15/12/2009 para varios cursos em Janeiro.
São cursos com valores entre R$50,00 até R$200,00, muito bons.
Link para os cursos:

Esta escola oferece uns dos melhores cursos técnicos da nossa região, por esse preço então melhor ainda. Não percam essa oportunidade, são muitos cursos, eu mesmo estou pensando em fazer um.

Como aprendemos: Deus nos dá as oportunidades, mas a competência é quem estabelece o sucesso.Sucesso para vocês.Israel Diogo Batista de OliveiraAnalista de Sistemas

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Exemplo de Luta e Cidadania - José Alencar

É gigantesca a necessidade que o Brasil tem hoje em formar uma Juventude que compreenda e trabalhe sua cidadania.
Reconheçer seu papel na sociedade, suas responsabilidades e possibilidades.

Hoje quero mostrar um pouco sobre um cidadão exemplar:
Seu nome: José de Alencar
Seu papel: Vice-Presidente da Republica.

Acredito que não seja necessário escrever muito, segue abaixo um trecho de uma entrevista deste grande homem e Cidadão brasileiro.







segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Empresário perdoa sequestrador e muda a vida de ex-presidiário

Ronaldo Miguel Monteiro foi preso por ter cometido dez sequestros.'Seu Custódio foi ao presídio e assinou minha carteira de trabalho', diz.










O ex-presidiário Ronaldo Miguel Monteiro teve uma nova oportunidade de vida graças ao homem que seria vítima de um dos seus planos de sequestros, crimes que lhe renderam 28 anos de prisão. Enquanto cumpria a pena, o empresário Custódio Rangel visitou Ronaldo com o intuito de o perdoar. Além do perdão, o ex-criminoso ganhou uma nova vida e a liberdade condicional após 13 anos de pena cumprida. Dentro da prisão, ele começou a trabalhar com projetos sociais.

“Uma experiência muito forte para mim foi encontrar uma das minhas vítimas. E esse empresário me visitou no presídio e assinou pela primeira vez a minha carteira de trabalho”, conta Ronaldo, que começou a se envolver com o crime aos 14 anos.

Na década de 80, Ronaldo ajudou a espalhar uma onda de terror no Rio de Janeiro. “Eu descobri que tinha uma maneira mais fácil de ganhar dinheiro e passei para a extorsão mediante sequestro. O primeiro deu certo, o segundo deu certo, outros deram certo até ter uma grande tacada. Eu conheci um empresário que estava sendo muito sinalizado na mídia pelas suas empresas, e aquele homem foi indicado como potencial vítima para meus crimes de sequestro”, relata. A equipe do Fantástico levou o ex-presidiário ao local do crime que ele quase cometeu. Ronaldo conta que a ação seria o sequestro do empresário seguido de morte após o pagamento do resgate. “Tínhamos três grupos. Um grupo à esquerda, na altura das grades, onde eu estava, o segundo grupo estava na saída da rua e o terceiro grupo, para dar apoio, estava na saída do túnel para São Francisco”, explica. Os criminosos esperaram o carro do empresário chegar ao local, por volta das 9h30. O automóvel verde passou pelos criminosos e entrou na garagem, o empresário era o motorista e estava sozinho. Então, eles aguardaram a saída do carro de acordo com o planejado. Porém, uma hora depois, o veículo ainda não havia saído da garagem e o grupo decidiu invadir o local. “E aqui não estava, nem o carro, nem o empresário”, lembra Ronaldo. Depois de cinco meses do fracasso do plano, Ronaldo Miguel Monteiro foi condenado. “Só a morte ou a prisão poderia me parar. Prouve Deus que fosse a prisão”, reconhece. Nesse período, a vida de Ronaldo tomou outro rumo depois de uma visita que ele recebeu. A visita era de Custódio, o homem que seria a vítima do sequestro planejado por Ronaldo, mas que não aconteceu. “Pois é, temos que Jesus amou todos, tem que fazer alguma coisa. Então, uma boa pescaria seria se eu ganhasse Ronaldo para Jesus. E aconteceu isso”, justifica Custódio sobre o que o levou a procurar Ronaldo. “O tiro saiu pela culatra. Ele quis me matar, e eu o matei. O homem que aceita Jesus morre para o mundo e vive para Deus”, diz. Ronaldo fica sem palavras ao tentar descrever o que sentiu quando viu Custódio a sua frente. “Você não encontra palavras, só alguém que vive na marginalidade e depara com uma vítima que diz ‘eu te perdoo’ poderia responder. E com certeza ela não vai encontrar palavras." A visita do empresário transformou a vida de Ronaldo. Dentro da cadeia, ele passou a trabalhar com projetos sociais. Condenado a 28 anos, ficou 13 na prisão e ganhou o direito à condicional. Ao sair, adivinhe quem deu a ele o primeiro emprego, a primeira carteira assinada? O próprio Custódio. Ele garante que nunca teve medo por ter contratado o ex-presidiário. Ronaldo trabalhou dois anos com Custódio e depois seguiu o próprio caminho. Hoje, ele coordena uma ONG que ajuda presos a se qualificarem profissionalmente. “Isso é uma sensação tremenda. É muita alegria no coração para poder reverter uma situação dessas”, afirma Custódio sobre a sensação de saber que com a iniciativa acabou ajudando não só uma pessoa. Ao falar sobre o futuro de sua vida sem a ajuda de Custódio, o ex-presidiário Ronaldo é categórico. “Eu teria continuado no crime, até hoje tenho propostas, mas o amor à vida é muito maior, o amor que levou seu Custódio até um presídio de segurança máxima para ter um encontro com seu pretenso algoz.”

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Nos contratos de financiamento educativo não é permitida a capitalização de juros

A Quinta Turma do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região – TRF/ 1.ª Região, manteve, por unanimidade, “a nulidade das cláusulas contratuais que impõem a capitalização de juros no contrato de financiamento educativo firmado pela autora”, nos termos do voto do relator, desembargador federal Fagundes de Deus, visto ser vedada a capitalização de juros, ainda que convencionada pelas partes contratantes nos referidos contratos – (Fies).
Apelou a Caixa Econômica Federal contra sentença que declarou a nulidade das cláusulas contratuais que impõem a capitalização de juros no contrato de financiamento educativo, e condenou a referida instituição financeira “a proceder à revisão do montante devido, durante todo o período da execução do contrato, sem a capitalização de juros (qualquer que seja a periodicidade), devendo ser contabilizada em conta separada a parte dos juros eventualmente não pagos em cada mês, cujo montante deverá ser monetariamente corrigido pelos índices contratuais sem a incidência de novos juros”.
Sustentou a Caixa Econômica Federal, em síntese, que os juros têm previsão legal e que as cláusulas contestadas são válidas.
O recurso questiona a possibilidade de capitalização mensal de juros nos contratos de Financiamento Estudantil (Fies).
Na análise da questão, o relator verificou que o primitivo contrato de abertura de crédito para financiamento estudantil e seus aditivos previam que o saldo devedor fosse apurado mensalmente, a partir da data da contratação e até a efetiva liquidação da quantia mutuada, mediante aplicação da taxa efetiva de juros de 9% (nove por cento) ao ano, com capitalização mensal, equivalente a 0,720732% ao mês.
Ressaltou que a jurisprudência do STJ firmou-se no sentido de que a capitalização de juros é permitida apenas nas hipóteses expressamente autorizadas por norma específica, como ocorre com o mútuo rural, comercial, ou industrial, não sendo o caso dos contratos de crédito educativo.
O relator concluiu que, tratando-se de contrato de financiamento estudantil, à míngua de norma específica que expressamente autorize a capitalização dos juros, mostra-se de inteira aplicação a Súmula n.º 121 do Supremo Tribunal Federal, que estabelece vedação à capitalização de juros, ainda que expressamente convencionada.
Apelação Cível n.º 2005.33.00.008859-9/BA
Marconi Dantas Teixeira
Assessoria de Comunicação Social
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
OBS : Infelizmente esse notícia acima foi retirada do site do TRF 1º Região e foi postada uma atualização referente essa informação ontem conforme abaixo.
Atualização: Apelação Cível 2005.33.00.008859-9/BA
Publicado em 15 de Junho de 2009, às 16:35
A Apelação Cível n.º 2005.33.00.008859-9/BA, objeto de matéria veiculada no site do Tribunal no dia 12 de junho, cujo título é “Nos contratos de financiamento educativo não é permitida a capitalização de juros”, continua pendente de julgamento, tendo havido pedido de vista da desembargadora federal Selene Maria de Almeida em 10/06/2009.
Tribunal Regional Federal da 1ª Região
Quem quiser verificar o andamento do processo clique no link abaixo e informe o numero da apelação 2005.33.00.008859-9/BA
http://www.trf1.gov.br/processos/ProcessosTRF/ConsProcTRF1Pes.php?tipoCon=

Fonte: http://www.fiesjusto.com.br/?p=739

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Cidadania - O que é ?

Cidadania (do latim,civitas,"cidade").
O conceito de cidadania sempre esteve fortemente atrelado à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto)No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade Cidadania, direitos e deveres.

História
O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania, pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade
Ao longo da história o conceito de cidadania foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão

Nacionalidade
A nacionalidade é pressuposto da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.

No Brasil


Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu art. 14, que estabelece como princípio da participação na vida política nacional o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de setenta anos.
A Constituição proíbe o alistamento eleitoral dos estrangeiros e dos brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório, considera a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade e remete à legislação infra-constitucional a regulamentação de outros casos de inelegibilidade (lei complementar n. 64, de 18 de maio de 1990).